domingo, 28 de fevereiro de 2010

A visita da Madre Teresa às comunidades Indianas e Africanas..


Boas malta!


Andei um tanto ao quanto ocupado esta semana devido à visita da melhor pseudo-enfermeira de Beja e arredores.

Sim a Nádia enfiou-se num avião e veio me ver!!

Começando mal, apanhou um voo de manhã para Liverpool, que me fez esperar ao frio na estação dos autocarros durante uma hora para estar mais uma hora no autocarro até Liverpool, só para o voo dela se atrasar mais uma hora. Que agradável!

Mas a raiva inicial passou-me ao ver uma cara conhecida e sorridente com os caracóis debaixo de um barrete de lã branca. Que fofi!


Este primeiro dia, 3ª feira, foi passado no tradicional shoping de Manchester, onde as mulheres deprimem ao ver roupa que querem comprar, ou seja, toda.

Jantar de comida chinesa (apropriado dada a localização do meu quarto relativamente à comunidade chinesa já muito falada aqui) e bora sair para o Pavillion! Mais conhecido como the pav!

Passando primeiro por casa do Mohit, meu colega indiano, lá se bebeu uma cerveja e se respondeu à pergunta quantas pessoas cabem num quarto minúsculo. Muitas.

No Pav o frio da noite foi desaparecendo com o calor humano de dois nigerianos e 3 indianos a fazer-se a ela, o remédio para qualquer ego estropiado, e por repetidas doses de sambuka e VK (uma vodka com sabores que a malta bebe por estas bandas).

Meia hora depois e diversos gritos por “Rúdi! Quero italianos! Dá-me italianos! F************Sse, e a Nádia estava feliz pois o meu colega italiano lá lhe apresentou os amigos dele.


A noite não foi má para mim, troquei dois dedos de conversa com uma rapariga espanhola simpatiquíssima, enquanto a Nádia era violada verbalmente pelos meus colegas. Lá a salvei do aperto do Qé Frô…

Já em minha casa, depois de trocar conhecimentos com o Gregório, rapaz que vive perto da retrete, a Nádia lá morreu para o mundo e arredores.

O Rúdi não foi às aulas nesse dia. Foi bom. De tarde metemo-nos num autocarro para visitar o Traford Center, maior centro comercial da Europa, e foi de novo a depressão de..quero tudo! Eu quero!

Chegando a casa eu fiz o jantar, bifes pimenta, uma especialidade do Je aqui.


Quinta-feira, abalar para o Afleck’s Palace, um centro comercial alternativo que eu descrevo como o mais perto que se consegue estar do País das Maravulhas da Alice sem tomar nada de ilegal! Foi giríssimo, óptimo sitio para se visitar em Manchester mas deixo a Nádia descrever nos comentários.

O dia terminou com uma ida ao Coud 23, cocktail bar do Hilton, situado no 23º andar do dito hotel e com vista para toda a cidade. Mojitos e Cosmopolitans à parte, vale cada cêntimo que se paga pelas bebidas.

 E a Nádia cozinhou para nós! Claro que a ressaca da noite de quarta era tanta e o cansaço tanto que nenhum comeu mas tasse.

6ª, o derradeiro dia!

Descansar? Qué isso? Levantar o rabinho da cama e ir às aulas das 9 até ao meio dia que é uma alegria! Depois voltamos ao shoping para as compras do último dia, um mimo, mas ela que se exprima!


Decidimos sair à noite, ao muito calmo bar da associação, onde nos encontramos com o italiano e o português que moram aqui por cima. Como fechou cedo fomos ao bar comunista, que até é porreiro e tal… a noite acabou no Mojo, bar com a melhor musica que ouvi aqui em Manchester e a Nádia a deprimir sobre o Antonnio! Um italiano cá está….


Dia da viagem. Acordar às 6:30 da matina para levar a estúpida até ao aeroporto. UAU! Que alegria. Valeu o hambúrguer duplo com queijo e bacon acompanhado com um chá e uma treta frita óptima às 9 no BK!!! E lá fomos…

Parece tudo muito aborrecido mas diverti-me imenso. Obrigado Nadi. Agora, com licença de vossas excelências, vou me enfrascar na garrafa de Moscatel que a Nádia me trouxe enquanto espero por alguém muito especial. Mais logo escrevo um post de qualidade intelectual. Prometo!

Entretanto, pseudo-enfermeira dos caracóis que fez sucesso com os monhés, LOVE YOU!!!! Já tenho saudades…..


PS: RrrrrrrrrrRúdi!!! Que nome tão suave….

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Nada de especial...

Boas malta!

Estou vivo, apesar de há já uns dias não dizer nada....
Como o título indica, não se passa nada de especial em Manchester. O meu dia tem sido aulas, ginásio e casa, está demasiado frio para qualquer outra coisa. 
Hoje estou bem disposto, amanha chega a minha companheira de noite e dia de há já algum tempo e já tenho saudades.

De resto, sem ser uma aula em que eu claramente consegui explicar a matéria aos meus colegas melhor que a professora, não se passa nada.
Hoje o meu amigo Magué disse algo que me deixou a pensar.
Ele disse que a malta se queixava do curso na FE mas que no fim até saímos de lá a saber umas coisitas. Agora que estou noutro país, noutra Universidade, sei dar valor ao que tinhamos na FE... As queixas de alguns professores mantêm-se, como a professora da respots "Sim, Não, Talvez" ou que do 1+1=3, que não passam de meros parasitas da vida académica.
Mas a qualidade de ensino do curso de economia é superior à do mestrado em Inglaterra! sei disso porque sou dos poucos, incluindo professores, que pesco alguma coisa das aulas! A serio, antigos companheiros de guerra, lembram-se do modelo de intervenção do estado na economia de macro? O que tinha os gráficos em que metiamos o salário mínimo por exemplo. Agora tentem explicar essa treta toda em 4 slides sem nenhum gráfico a uma turma de estudantes que nunca teve economia na vida e que têm a cultura geral e senso comum de um rato de laboratório. Claro está que ninguém entendeu. Mesmo eu estava com dificuldades em perceber até refazer os gráficos de antigamente! O sotaque chinês da prof também não ajudou em nada. E um aluno a fazer uma apresentação como se nós fossemos alunos da primária, sendo humilhado segundos depois também teve a sua piada. A professora tem um "q" de gostosona!!!!! O meu amigo Mohit não descola do osso lol já lhe disse que se leva barra nem daqui a uma década acaba o curso, mas ele não me ouve.

Ah, na 6a passada tive oportunidade de fazer algo que há muito tinha saudades! Saí com um grupo exclusivamente europeu! Mentalidade diferente totalmente, muito divertida a noite! já agora, se algum português me viu, como é que eu voltei para minha casa sendo que nenhuma das pessoas ficou a dormir cá no prédio? coisas estranhas...

Uma rápida mensagem de parabéns aos novos caloiros da Real Tuna Infantina, alguns deles os meus melhores amigos! haha Saudades vossas malta...

Devo dizer que ando a aprimorar as minhas músicas de engate na guitarra, já pareço o Fafe! O meu reportório foi de momento alargado para mais estas músicas:

-Sweet Child Of Mine, Patience dos Guns
-Whatever, Wonderwall, Don't look back in anger dos Oasis
- Sozinho do Caetano Veloso
-Wish you were here dos Pink Floyd

Ando a batalhar com a música nova da tuna, nesta guitarra está complicadissimo!
Até metia uns videos, mas quem me conhece prefere não ouvir a minha melódica voz...


AHHHHHHHH é verdade!!!!!!!

Afinal tenho o que escrever!!! Vi de novo o Indiana Jones e a Caveira de Cristal...
Expliquem-me!!! Porque raio é que se sobrevive a uma explosão nuclear dentro de um frigorífico! Sim, tomem lá Suiços com os vossos abrigos nucleares! Agente tem Frigoríficos e serve direitinho!!!!
Nova revolta: o filme parece uma mistura dos 3 filmes anteriores, só que em ponto pequeno! Aquela fuga dos Índios foi deprimente! Uma data de nativos cuja única função é correr pela floresta a disparar dardos não só são mais lentos que o Harrison Ford com 120 anos, como ainda falham sempre! E a cena das formigas? faz lembrar o poço das serpentes do 1o filme? Então e não vos lembra também a Múmia? O Lucas devia...sei lá...dar um tiro nos cornos! Mais um plágio da múmia, a cena em que o agente duplo que estava com o kgb rouba o ouro lá no templo e acaba a morrer por isso. GRRRRRR que ódio!! Como alguém faz 3 filmes brilhantes, estraga o 4o e ainda se lembra de fazer um 5o!!!!

Não compreendo... Não deve ser para eu compreender... Amanha já devo ter mais que falar... usando as palavras do South Park: "they raped him...over and over again..." referindo-se ao comportamento do Lucas e do Spielberg em relação ao Indiana Jones.. e a polícia não faz nada!!!

Beijos e Abraços

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Como é que é possivel???

Uma mensagem muito rápida só para partilhar convosco a minha surpresa...

Ontem fui tomar duche e vi algo que me perturbou profundamente...
Como é que os chineses conseguiram meter pelos púbicos na parte de cima da parede de acrílico do chuveiro??? em baixo, normal, gravidade e posicionamento dos ditos pelos no corpo humano...agora em cima?!?! tipo, presos entre a parede e a porta de acrílico!!!

Alguém me explica este fenómeno??? tomam banho a fazer o pino com uma ventoinha por baixo??

estranho...
Beijos e abraços

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

...alvorada do ano do gato às riscas!!


Ano do Tigre!

Achei importante fazer uma pequena referência ao ano novo chinês aqui no blog pois vivo com malta da China e convivo com chineses todos os dias.
Dia dos namorados… ou dos enforcados, depende de se temos namorada ou se somos pessoas deprimidas com a vida e revoltadas pelo facto de não a termos. Eu prefiro não dar a minha opinião…
Este ano coincidiu com o ano novo chinês. Porquê só este ano? Porque pelos vistos o calendário chinês é um calendário lunar, mudando por isso de ano para ano a data pelo calendário europeu, não sabiam desta pois não?

Aqui em Manchester existe uma grande comunidade chinesa, tendo até uma “chinatown”, centro das festividades comemorativas do ano do tigre. Coitados.
Tive pena do apresentador. Um show de variedades caótico em que nada funcionou foi o momento alto deste dia.
O grupo de kung-fu demorou uns impressionantes 30 segundos na sua apresentação, o tipo das máscaras não se deu ao trabalho de aparecer, o cantor estava afónico e as crianças da dança não sei quê estavam tão coordenadas como eu depois da 3ª noite de semana académica. Mais a comemoração do ano do gatinho às riscas.

Mas até teve a sua piada! Comidas tradicionais chinesas como hambúrgueres e cachorros quentes vendidos por ingleses em rulotes (escreve-se assim?) deram um ar de sua graça às coisas na chinatown, cheia de ingleses consumistas à procura do que quer que seja que pudessem comprar. Até irrita!
Eu paguei cerca de 1,5€ por algo que imagino nem seja parecido ao meu nome em chinês, mas queria mesmo uma recordação. Talvez diga: totó com dinheiro a mais no bolso… seria mais que apropriado!

 Vão aqui algumas fotos rápidas, desculpem a pouca qualidade ou relevância, mas havia mesmo gente demais lá para tirar fotos…


O meu dia acabou a partilhar experiencias de Portugal com uma colega minha nigeriana… que diria né? (quem me conhece sabe o porquê)

Hoje o meu belo dia de aulas quase não merecia comentários se não outras duas pérolas da boca de paquistaneses da minha turma.
Sabiam que os telemóveis são bens substitutos em relação às calculadoras? Não sabiam? A professora também não, e não pareceu assim muito convencida.
A outra foi que para melhorar o ambiente e reduzir os custos, os supermercados deviam, em vez de embalagens de vidro e plástico, usar sacos de plástico. Em que produtos, pergunta a professora, nos picles, nos sumos, nos molhos. Sim! Nada de garrafas. Sacos. Como é que as grandes multinacionais não se lembraram disso? Ninguém sabe. Felizmente o mestrado em gestão da universidade de Salford existe, para salvar a humanidade dos perigos do vidro (totalmente reciclável) e das garrafas de plástico (muito recicláveis).

Terminei o dia a fazer eu, não um indiano ou um paquistanês, eu de Portugal, o país europeu mais longe da Ásia, uma apresentação sobre cultura do Bangladesh. Estranhamente a minha capacidade de inventar à pressão coisas credíveis sobre cultura e economia, capacidade desenvolvida no curso de economia da FEUALG, deu origem a uma excelente apresentação, louvada pela professora. Sou mesmo bom. Ou eles mesmo maus. Sei que é a segunda, mas mentalizo-me na primeira.

De resto nada de novo, a não ser que almocei uma das melhores açordas de marisco que comi na vida, feita por mim apenas com ingredientes ingleses. Nada mau para um solteiro fora do seu país.

Beijos e Abraços

sábado, 13 de fevereiro de 2010

...tem o direito a permanecer calado. Use-o!



Já é o segundo post de hoje.. mas como não me recordo bem de ter escrito o primeiro, vai este também.

Hoje foi um dia de reflexão para mim. Em parte por ter os meus movimentos severamente limitados devido a uma cabeça que se assemelha a um campo de batalha e também a não haver muito que tivesse que fazer hoje, fiz as compras para a semana toda, então nem o prazer de andar feito burro de carga do supermercado para casa tive.

É nestes dias que percebemos do que temos saudades. São as pequenas coisas apenas, que pouco valorizamos quando as temos. É uma frase totalmente cliché mas não temos noção de quão verdadeira é até passarmos por isto.
Agora vai a frase mais “bicha” que disse na vida: tenho saudades do meu gato. Absolutamente ridículo mas andar meia hora por dia atrás dele para o tirar de casa quando se chega as 4 da matina e só se quer dormir deixa marcas. É um ritual. Um hábito. Os seres humanos são criaturas de hábitos, somos resistentes à mudança.
Mas sim, tenho saudades do meu gato. É obvio que da minha família também, e como sei que eles seguem o blog deixo aqui abraços e beijinhos para eles! Agradeçam todos os outros pois é devido à minha família ler o meu blog que não posso ser totalmente honesto aqui…

Mas agora vou ser sincero. Estou a escrever agora porque devia estar a estudar. Como qualquer bom universitário, quando temos que estudar a nossa casa passa a estar mais limpa, os nossos blogs e facebooks estão sempre actualizados, os programas mais utilizados no computador passam a ser o solitário e o minesweeper e cozinhamos as comidas mais complicadas de sempre. Porquê? Porque não apetece. Principalmente sem pressão. Diferentes das aulas em Portugal, as tutorias aqui em Salford funcionam a serio! Não são as horas dedicadas a jogar uma suecáda no Monte Branco, ou a torrar na praia. Os profs levam já material preparado apenas para discussão com os alunos, ou seja, sabes falas, não sabes já foste. Numa turma em que se afirmam coisas memoráveis como, discutindo sobre em que tipo de empresas se enquadra o tipo de pessoa muito introvertida e desconfiada:

Aluno: - Ah devem trabalhar numa farmácia.
Professora: - Porquê uma farmácia? Esperava exemplos como policia, contabilidade, auditoria.
Aluno: - Como são desconfiados podem estar sempre a confirmar o prazo de validade dos medicamentos.

Usando as palavras imortais do Rata da TUB, CHUMBA-TE!
Se fosse só um assim… mas infelizmente a liberdade de expressão tem destas coisas. A Constituição da República Portuguesa, que imagino que não difira muito de outras, diz o seguinte:

Artigo 37.º
(Liberdade de expressão e informação)
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura.
3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei.
4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos.

Fonte: http://www.aacs.pt/legislacao/CRP_2004.HTM

Há aqui um pequeno lapso na lei. Ao termos o total direito de expressar o que pensamos, muitos de nós esquecemos algo importante: será que devemos? Ultimamente não tenho visto tanto isso, porque não tenho televisão, mas em Portugal é comum acordarmos para um interessantíssimo debate politico protagonizado pelos “VIPs” do nosso país, como ex “estrelas” do bigbrother, pseudo-videntes, em que expressão a sua opinião. Têm o total direito de o fazer. Sério? No mesmo ponto eu que diz que temos o direito de expressar os nossos pensamentos diz também que temos o direito de estar informados. A falha é que uma coisa não está dependente da outra. Podemos dizer o que pensamos, mesmo que só pensemos em parvoísses sem qualquer sentido. O importante hoje em dia é ter uma opinião. Eu Acho que… Eu penso que… Na minha opinião, eu acho que… (frase mais parva e redundante do vocabulário comum português). Toda a gente tem uma opinião formada sobre todos os assuntos. É a minha opinião, formada por mim porque tomei conhecimento de um assunto, pesquisei, meditei sobre as implicações e desenvolvi uma tese própria. ERRADO! A opinião deles é formada por pseudo-jornalistas mais que parciais (um abraço à Moura Guedes, saudades de ter a certeza todas as 6as à noite que há alguém mais incompetente e deprimente que eu no mundo e que ainda assim tem sucesso) ou apresentadores de programas matinais cujo único trabalho é deitar por água abaixo todo o esforço que o nosso país a beira-mar plantado fez para se tornar um pouco mais culto ao longo de séculos de deprimente história de burrice crónica e incompetência aguda. Mas estamos mais educados agora! Sim, qualquer pessoa tem acesso à escolaridade obrigatória e mesmo ao ensino secundário com qualquer idade! Que felizes que somos agora. =) Com 3 anos de árduo estudo e preparação reduzidos a alguns meses de pequenos trabalhos e aulinhas da treta, estas pessoas conseguiram ganhar o direito a ter uma opinião e dizer o que pensam, porque agora têm o 12º ano… são cultos… têm estudos. A culpa é do Sócrates que facilitou as coisas. Claro, ele também foi culpado pelas casas ilegais que caíram por estarem demasiado perto do mar, da seca de há uns anos e das cheias o ano passado. A igreja está a pensar demitir o diabo e contratar o Sócrates como nova causa dos males da humanidade.
A culpa só pode ser dele, em 3 meses não se aprende o mesmo que num ano inteiro de estudos. Só se aprende o básico. Acordem. Lá por se fazer as coisas em 3 meses e só termos o básico, não significa que não possamos aprender o resto por conta própria! Fiz o meu 3º ano de faculdade sem lá pôr os pés praticamente e não foi por isso que não aprendi o que tinha que aprender e até um pouco mais. Curiosidade, interesse, vontade de evoluir e progredir. Isso faz falta no nosso país. Não passaremos nunca da cepa torta se as pessoas que orgulhosamente exprimem a sua opinião dizendo: haha tiramos o secundário em 3 meses sem fazer um cu para isso… safamo-nos bem!!
Sim a famosa cultura da lei do menor esforço. Foi para isso que houve o 25 de Abril, para em vez de ser a censura que nos impede de ter conhecimento das coisas, ser a nossa própria estupidez que nos impede de chegar mais além. O Salazar deve estar a dar pulinhos na túmulo, a rir de quão pequeninas são as ambições dos portugueses.  Foi para isto que conquistámos a liberdade, para sermos incompetentes por vontade própria!
Contra os canhões marchar! Se possível, sejam atingidos e livrem o mundo da vossa presença, o planeta já tem excesso de população e tudo! Isto é para “portugueses” de todas as nacionalidades, a incompetência é uma opção, se não têm nada de construtivo para dizer, ehpah, fiquem calados.
 

Beijos e abraços



"Já andei nas ruas do Algarve...e comi as paças da amargura"

A primeira noite de saída a sério em Manchester.
Não sei como exprimir o sentimento que tenho...uma mistura de AI A MINHA CABEÇA!! e AI O MEU ESTOMAGOOO!!
Num mundo ideal as ressacas não existiriam certo? ERRADO. O único propósito da ressaca é equilibrar o nosso "karma" (na falta de uma expressão melhor). Assim, quanto maior a ressaca melhor foi a noite! Por esta lógica esta foi das melhores noites de sempre porque mal me mexo da cama. hehehe
O aborrecido é que às 10 da manhã estava de pé, porque nenhum inglês se lembra de pôr persianas decentes nas janelas. Os muçulmanos até nas mulheres metem persianas pessoal!! Deixem-me dormir!

A noite foi mesmo engraçada. Combinei sair com um colega meu Italiano, Giovanni, e outro Indiano, Mohit.
Qual a minha surpresa quando se juntou a nós outro rapaz com um sotaque que eu reconheceria em qualquer lado, um TUGA!
Aí ficou tudo estranho. ter de falar em inglês com alguém que fala a nossa língua é dificílimo! Não acreditam? Tentem... chegou a altura em que passámos para o português durante um bocado que estava confuso demais. A noite continuou, uma discoteca gigante chamada PURE abrigou-nos durante algumas horas e, coisa que não se vê em Portugal, às 11 da noite estava cheia e a bombar!! Gente louca....
Na rua dezenas de nativos passeavam-se aos zig-zagues e aos gritos enquanto a policia os expulsava. Surgiu uma questão: A pagar 5£ para entrar nas discotecas, a pagar 3,6£ por uma cerveja, a pagar 3£ por cada shot, como é que esta malta se embebeda???
A resposta surgiu mais à frente na festa de Erasmus... Sambuca preta. -NAO TENTEM ISTO EM CASA- é tipo vodka preta só que com aquele travo a anis que dá volta ao estômago. Horrível, nunca mais!

A coisa mais engraçada na festa de erasmus foi mesmo a quantidade de pessoas diferentes que lá estavam. Europa (em minoria), Ásia, América latina, América do Norte, África e Oceânia. Todos os continentes num sítio só. E a dançar música latina, comercial e regaton, que me lembrou quão maus 2 desses 3 tipos de música são e me levou até 4 anos atrás nos ARCOS.. Alguns de vocês lembram-se de certeza. A mistura de línguas é que deu cabo de mim. Não são as línguas do corpo humano, só pensam nisso vocês fogoo! Eu falo portugês, inglês, algumas coisitas de alemão, a maioria do espanhol e entendo tudo de francês apesar de não gostar de falar francês. Ora uns shots, umas cervejas, chegou a uma certa hora que eu não fazia a mínima ideia em que língua é que estavam a falar comigo! O que é chato, do estilo, meu deus esqueci-me de como se fala inglês!!!! Muito confuso.

O ponto alto da noite!!! Lembram-se daquele anúncio da Peugeot há uns anos atrás, com uns indianos? se não aqui está: 



Numa festa de maioria asiática, o DJ achou por bem passar esta música, a do fim. O medo. o horror!!!!
vejam este vídeo que vos dá uma amostra de como eles dançam em discotecas.



Sim. Brutaaal! eu e o Gio não parámos de rir...! Foi um momento único! se aquela malta se lembra de começar à pancada, os europeus não tinham hipótese no RITZZ (nome da discoteca). Estávamos em clara minoria.
Depois apaguei, mal me lembro de chegar a casa, mas ao chegar senti falta de algo. Algo que me recordou os bons tempos em Faro. Vi o BALAS E BOLINHOS - O REGRESSO. Sim, filme genial!

Abraços e Beijinhos

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

R

…esperar… desesperar

Porquê esperar tanto por algo o torna cada vez menos desejável?
Não devia ser o oposto?
Estamos num restaurante e tudo nos parece bom.. Fazemos o nosso pedido. A partir desse exacto momento, cada minuto que passa torna o que pedimos pior, mais amargo, menos desejável, ao ponto de quando chega só nos apetece devorar tudo o mais depressa possível. Já pensaram quantas vezes se lembram realmente do sabor de um certo prato? Mesmo o sabor, que aproveitaram cada dentada. Eu conto pelos dedos talvez.
Não está na natureza humana esperar pelo incerto. Tentamos sempre estabelecer um prazo para tudo. Porquê? Porque sabemos que apenas temos determinado tempo para fazer certas coisas, que os anos vão passar, que cada segundo que passa é um segundo perdido. Ninguém quer chegar ao fim da vida a contar segundos perdidos, certo? Mas é o que fazemos sempre. Olhar para trás. Porquê? Não podemos alterar o passado. Está certo que podemos aprender dele, mas quantas pessoas realmente o fazem quando importa? Quantos olhamos para algo importante que fizemos o ano passado e dizemos olha fiz isto mal não se vai repetir. Ou isto está a prejudicar-me, vou deixar de fazer. Não, vamos pensar, tenho tempo, logo resolvo, não pode ser assim tão mau.

E esperamos. Esperamos pelo dia e a hora certa para algo, mas porque deve haver um dia certo para mudar? O que é que dia 21 de Outubro de 2014 tem de diferente de 9 de Fevereiro de 2010? Fazer algo hoje possivelmente facilitaria a situação que teria de ser resolvida em 2014. Mas não o vamos fazer. Apesar de sabermos as consequências a maioria de nós vai se acomodar a nossa vida medíocre pensando que não poderíamos estar melhor. Como sabemos que estamos no nosso melhor? Quando todos a nossa volta estão pior? Talvez… isso torna a nossa vida relativa, a nossa felicidade dependente da infelicidade dos demais. Logo, a nossa vida passa a ser dependente daqueles que consideramos inferiores e como consequência eles tornam-se mais importantes que nós. Engraçado não é?

E continuamos à espera. Do dia perfeito. Como sabemos que foi o dia perfeito? A nossa definição de perfeição é assim tão completa que podemos imaginar 24h sem nada correr contra o que queremos? Sem perder tempo no trânsito, com o trabalho a correr bem, ir aos sítios que queremos sem nenhum almoço se atrasar e estar tudo exactamente como imaginamos? Nunca tive um dia assim. Não sei se quero um dia assim. Um dia perfeito tornaria todos os dias antes e depois redundantes. As pequenas coisas perfeitas de um dia acabam por ser mais valoráveis que um dia inteiro do que gostamos. As panquecas ideais de manhã, a noticia agradável no jornal, o patrão doente em casa… o dia melhora todo com estes pequenos eventos e ainda assim ninguém dá o devido valor a essas coisas, apesar de serem a causa da sua felicidade.

Chegamos ao limite da espera… O meu almoço não vem? Só um segundo, temos muito movimento hoje.
Quem não ouviu isto? Já não queremos saber se o bife vem mal passado, se as batatas são fritas ou cozidas, queremos o almoço. E rápido. É a fase mais perigosa. Podemos explodir com alguém muito facilmente. A espera cansa. Principalmente se vemos os que chegaram depois serem servidos primeiro. Quem nos mandou pedir a caldeirada? Pedíssemos o bitoque que já estávamos na sobremesa. Quanto mais complexo o que queremos mais ansiosos estamos por tê-lo, menos o aproveitamos depois. E o interesse vai descendo. E vamos pensando em todas as coisas que poderemos fazer… ou não… automaticamente vamos pensando duas vezes. Será que a espera valeu a pena? Será que me vou desapontar? Encontramos defeitos e falhas imaginários que materializamos nas coisas. Não existiam, a espera criou esses defeitos. Indecisão. Escolha certa? Sem dúvida que era na altura!! Mas as coisas que abdicámos para a ter? O custo de oportunidade? Aquilo que abandonamos para correr atrás do que realmente achámos que devíamos ter? Era a coisa certa. Eu sei disso. Foi o que escolhi. Já agora porque escolhi? Já foi há tanto tempo. Esperei demais. Esqueci para que queria? Não, não pode ser. De certeza que não sou idiota a esse ponto. Oh meu Deus.

É nesta altura que inevitavelmente nos lembramos Dele. Esperámos demais. O ser humano não nos conseguiu dar aquilo que prometeu, então lembramos do divino. Tarde demais. Só te lembras de Sta Barbara quando há trovões não é? Aguenta a bronca. E mais por orgulho que por necessidade aguentamos. E vamos aguentando, e tudo acumula. E já odiamos aquilo porque tanto esperámos.

Desesperamos.

Não deixamos de querer, claro, mas metemos na cabeça que a espera nos matou. E partimos. Olhamos em volta, vemos a loja ao lado. A roupa é parecida, não tenho que esperar uma semana para que chegue o meu número. Boa! Que erro… ou não, o nosso desespero pode ter criado uma nova oportunidade, uma arma natural que nos permite seguir com a nossa vida sem estarmos parados no tempo. Sim é isso! Já tenho calças para hoje à noite!
Será que é esse desespero e escolha que formam o nosso legado? Lembramos as pessoas por o que elas escolheram por não terem aquilo que queriam? Quem sabe… no fim não passamos de um nome e número, que se vai desvanecendo e sendo esquecido com o passar do tempo. E o tempo passa. Mas o que eu consegui não será esquecido! Mas nem sequer consegui o que queria inicialmente, fui tendo segundas escolhas… mas ainda assim coisas importantes… pois, sim, é isso…

E enganamo-nos assim. Devagarinho matamos cada célula do nosso corpo por não termos paciência. Por termos medo do desapontamento que a espera nos causou. Parece simples não é?
Este texto era para ser diferente. Era para dedicar às pessoas que nos fazem felizes e que com muita certeza posso afirmar que ainda nos vão fazer. Mas cansei-me de esperar. De desistir, de não ver o que está à minha volta. Desesperei, desisti, cansei. Será? Não sei. Mas se não sei quem sabe? Deveria saber. Só eu posso saber e agir certo? O mundo à minha volta não pode mudar por mim, certo? Ou será que está a mudar neste momento e eu não estou lá para ver porque, no fundo, não me cansei, não desisti, não desesperei, ainda estou a espera. Do quê? De ti? Diz-me tu.

Beijos e abraços

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Old Trafford e o complexo de vitima...

Boas malta da pesada!

Não aconteceu assim muita coisa estes dias mas alguns acontecimentos importantes marcaram o fim-de-semana e 2ª feira.
Primeiro: descobri que malta da minha turma não só mora no mesmo prédio que eu como também são uns malucos!!
Isso é importante porque sair à tarde (sim porque aqui não se sai a noite) sozinho é aborrecido. As bifas já não tinham piada em Portugal, aqui ainda têm menos.

Segundo: descobri que sou um craque em todas as disciplinas em comparação com 90% da turma. Porquê? Porque pelos vistos a maioria é formado em Engenharias por universidades do Paquistão, Índia, China, o que não lhes dá muito conhecimento prático de qualquer coisa minimamente relacionada com gestão. Olha que peninha hehehehe….

O ponto alto destes dias foi a há já muito planeada visita a Old Trafford, o estádio do Manchester United para aqueles de vocês que chegaram agora de uma viagem de 300 anos a Marte.
Uma visita pelo museu, e o melhor, a possibilidade de estar dentro do estádio com capacidade para mais de 72 mil pessoas!!!! Claro que tudo tem um lado mau. Para fazermos a visita eu e um colega tivemos que acompanhar uma escola com cerca de 30 demónios de forma humana, com a educação de leitões e inteligência de peixinhos dourados, fazendo perguntas importantes como: os jogadores fazem cocó? Onde? Antes de desatarem todos a pancada porque pelos vistos “o meu pai diz que o Mancehster City é melhor que o United e ele é rico e tem um bentley” “ah mas o meu tem um Ferrari e diz que o United é melhor”…que paciência que o coitado do professor devia ter, pois para uma besta de ginásio de 1,90 metros era bastante calmo em sei lá, não mandar nenhum miúdo bancadas abaixo. Espero conseguir ir ver um jogo dia 23..
Aqui vão algumas fotos…





Novo momento marcante para mim: passar roupa a ferro. Sim, durante todo este tempo evitei o flagelo de usar uma paneleirice quente em cima da roupa para a meter direita por não usar a mesma roupa muitas vezes… mas o stock esgotou e hoje de manha vi-me forçado a descobrir como passar roupa a ferro. Comecei com o essencial para hoje, uma t-shirt e um casaco. A questão que surge é…..QUAL É A M***A DA DIFICULDADE????? Sério, mulheres gabam-se de que ah e tal passo a ferro…qual é a razão para isso? É só passar aquela treta por cima da roupa e já está! As mulheres gabam-se demais de coisas simples, e depois reclamam que os homens não fazem nada em casa e que já não são donas de casa para lavar, passar e cozinhar. Se não querem ter de fazer essas coisas parem de afirmar categoricamente que são melhores nessas coisas e que os homens são incompetentes. ACORDEM PÁ VIDA LOVES!!! que complexo de vítimas...

Acabei por não vestir a roupa que passei a ferro, mas pelo menos já está.

Em principio esta semana devo ter uma noite de arromba e o ano novo chinês dia 14 por isso lá para 6ª ou 2ª o mais tardar devo escrever mais qualquer coisa, pelo caminho vão comentando… mais umas fotos do estádio..





Abraços e beijinhos….


PS: Esta é a melhor...GLORIOSOOOOOO

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Perfumes, gambozinos, as noites que não aconteceram, o carro amarelo e..FOO*********************SSEEEE

 Esta mensagem é muito especial. Dedicada àqueles que compartilharam alguns dos meus melhores momentos em Portugal, malta que não esqueço.

Claro que há muita coisa que não se pode escrever aqui sob o risco de ferir sensibilidades por isso cada vez que virem este sinal (…) significa que algo se passou que só os presentes compreenderão.

Saudades de jogar PES tardes inteiras em casa do Fafe. Começa por aqui. Por uma amizade que surgiu com a entrada de um “par de jarras” para a Real Tuna Infantina que de um dia para o outro criaram uma relação de irmãos. Muita conversa da treta passou por aquele andar em Faro e muitas noites passadas na baixa que acabaram com balas e bolinhos comentados a dormir!!! Sangrias 90% álcool, (…), e horas passadas a libertar palavras soltas sob a forma de ideias parvas que nunca se pensou por em pratica tipo (…).
A grande mudança de casa do Fafe fez com que andasse feito maluco a carregar caixas de um lado para o outro, ainda me deves essa.
E finalmente PES no apartamento novo!!! Depois o gajo casou e ficou um bocado bicha, mas agente perdoa o tipo porque a Raquel tem (….) uiui….
Depois começou-se a (…) e (…) causando (…) o que é brutal!! Perfumes.

E isto leva-nos às noites que não aconteceram. Que me lembre existiram duas principais: a grande actuação da tuna na inauguração do BA e a última festa da tuna no BA… giro como a tuna se envolve nestas coisas… Vá se lá saber porquê…

A primeira começou a medo, com o pessoal a emborcar as cervejas à pala da Associação. Agora que já não estou por aí posso dizer a verdade: XULOOOOOOS!!!
Um pouco mais animados partimos para aquela que para mim foi a actuação que mais gostei da triste história da tristeza das actuações tristes (para ti Isabel)! A malta curtiu à grande e como sempre passado uma hora só lá estava o “Grupo do Costume” os “Resistentes”, a malta da pesada!
E só posso dizer, não mencionando nomes, que a Isabel estava on FIREEEEEEEEEEE!! Usando-me como (…) fez (…) e nós todos (…)
Agora a parte gira da noite. Eu e o Fafe saímos para apanhar ar e (…..)

UMA HORA DEPOIS…

O FAFE FEZ O ESQUEMA!!! ELE DANÇOU!!!!! MUITOOOO!!! (se eu lamber esta merda?) não foi a ideia mais esperta da cabeça dele… mas voltando à festa, foi um máximo. A campanha contra a gripe A com troca de chupas e a simulação de sexo oral por parte de certas pessoas a chupa-chupas levou dois rapazes a bater com a cabeça na parede. Sinceramente não me lembro como acabou a noite. Não porque estivesse alterado, mas porque não aconteceu. E todos os presentes concordaram que se ninguém se lembra é porque ninguém lá estava. (a cena da árvore que cai na floresta sem ninguém para ouvir, faz barulho?)
A outra festa correu de maneira semelhante. Responsabilizo-me totalmente por o estado das pessoas. Eu vou confessar: os shots quase não tinham sumo. Por mais que me dissessem que sim. Eu apanhei-a só a provar em casa enquanto fazia as misturas, sério.
Uma certa rapariga iniciou a festa mostrando-me como era sensual usar meias de ligas e corpete. Não, nada disso, mas animou muito o ambiente!!! A presença da Nádia na festa foi muito apreciada, garantindo a minha segurança pessoal (ela sabe de quê). Antes da festa surgiu de novo a questão da grande ideia anterior. (…) e o Fafe dançou de novo. A minha querida Rabuja estava lindaaa de morrer e deixou-me logo com saudades por ter ido embora cedo. Isto enquanto o meu cérebro funcionou. Depois não sei o que se passou, por alguma razão toda a gente se comia... não me pareceu normal. Fui distribuir rebuçados à Isabel. (…) ELA AFALFOU-MEE!! Sinto-me ainda hoje violado. Mais um flash e estava no carro com o Fafe à procura de (…) para (…) e não havia! A Nádia fez questão de estragar o momento de discrição mas a bebedeira da Raquel era tanta que não percebeu que (…) que totózinhaaaaa… =P

Depois flash e estava na baixa a apanhar a Isabel e a deixar em casa.. flash (…) flash e acordei.
E foi assim que aconteceu. Perceberam? Não? Ainda bem.. se não perceberam não era para perceberem ;)

Agora é para aqueles que pensaram que não era possivel. que gambozinos não existem e que ninguem provaria o contrário. hahaha bela noite. Quando o BB pede um gambozino como requizito para o festival de tunas em Santarém não sabia onde se estava a meter. Um grupo de génios, ou parvos depende de como se olha, teve a ideia que criou o texto que muitos de vós conhecem e que espero que alguém aqui publique como comentário. Uma noite fria de Inverno levou quatro seres fabulosos a juntarem-se em casa de um deles e redigir o texto que está ao nível dos lusíadas versão comprimida. Os ìndios da amazónia não sabiam que podiam ajudar a criar algo tão belo, tão puro como a que ficou conhecida como "Carta do Gambozino". A estes quatro bravos cavaleiros templarios dos gafanhostos de caça fazo aqui referência. Eu mesmo. Ruben. Fafe. Shimano. Para sempre na História da humanidade, quiçá de gambelas. Por favor publiquem a carta aqui.
 
Surgiu a teoria que um certo carro amarelo era a razão para o sucesso feminino de um certo rapaz. Obviamente, se namoras com a Raquel é porque não é a única razão. Há mulheres com um gosto estranho, mas pronto, achei que o Fafe merecia ter dores de cabeça diárias (…).
Continuando, se o meu carro pensasse e falasse acho que ligava para um hospício e depois se jogava de um precipício. Tanta historia para contar…nenhuma pode ser escrita. Excepto a segunda viagem a Beja. QUE VIAGEM!! Que três: Eu, Fafe e Shimano. UI. Desde ultrapassagens de dez minutos, perguntar se podia pagar com dinheiro numa portagem, esquecer-se de ultrapassar um carro durante 15 minutos a andar a 50km/h…! que viagem e que noites. O carro amarelo não fala felizmente. E não entra em casa. Bora pó Caras? Ai não…..ah bora…dia seguinte… ai ai ai ai ai vamos ao mac?? Please vamos ao mac….

E o FOOO***************SEEEEEE a meio da noite que ficou para a historia. Só depois conheci a dona da expressão, por isso fica aqui uma palavrinha para a Marta. BRUTAAAAAAAAAAAALL!!!!!!!!!
O clube da depressão do Concerto, Amesterdão e cubo. Saudades de reclamar sobre a vida chata com a Nádia, a Marta, o Pedro e o Samuel… era divertido não ter o que fazer da vida.


Sei que para a maioria isto não faz sentido nenhum, para alguns faz algum sentido e para um grupo restrito faz todo o sentido. Tenho saudades vossas e destes momentos.

Beijos e Abraços

(Fafe, Nádia, Isabel, Fefe, Shimano, Rabuja, Fofíssima, Raquel e Marta entre muitos outros nomes)

PS: o kuzco na banheira vou lavar o kuzco na banheira ensaboar…sou um kuzco bem lavado tenho um bidé dourado sou o kuzco e já estou ensaboado.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Rs, Ls e o problema dos Guarda-chuvas...

 net net net net net net

Nunca pensei sentir falta destra treta que é um computador…depois de 5 dias sem tv e sem computador, a devorar episódios do scooby doo no youtube através do telemóvel e a ler..sim a ler… estou de volta a socialização internautica!

E alguns episódios se passaram desde a minha última publicação.
Uma tentativa falhada de usar os computadores da universidade mostrou-me quão bárbaros os ingleses são em relação ao resto do mundo. Os teclados ingleses são adaptados à escrita inglesa, como é lógico. Só que se esqueceram que o resto do mundo existe portanto acentos, cedilhas, entre outras coisas muito usadas por nós não existem. E como fazem falta… Desisti.

Assim posso partilhar convosco os meus primeiros dias de aulas!
Uma estimada professora está a tornar a minha estadia muito agradável, não só não pronunciando a letra RR como excluindo do seu vocabulário a letra LL substituindo ambas por WW. Deveras divertido fora de um contexto de mestrado.
Os dois europeus dos 25 alunos do curso (sim só dois) são suplantados pela maioria indiana e paquistanesa, de áreas tão ligadas à gestão como Engenharia de polímeros, engenharia têxtil, filosofia, o que nos faz avançar nas aulas a passo de caracol. Mas nada que o tempo não resolva…

Falando em tempo, nevou por estes lados ontem, foi giro. Ver que as 10 da noite, com -3º (não estou a exagerar) estava um rapaz inglês na maior em t-shirt enquanto eu e os demais passageiros do autocarro nos interrogávamos quem seria mais fácil de matar e comer caso ficássemos presos na neve.
Outra coisa gira é a questão dos guarda-chuvas, titulo desta mensagem. O guarda-chuva é útil, quando chove ou neva impede que cheguemos encharcados a casa, por isso achei boa ideia ter um sempre na pasta da universidade. Achei eu e os outros milhares de alunos todos. Por isso andar a chuva aqui com um guarda-chuva torna-se impraticável. Porquê? Porque todos abrimos os guarda-chuvas ao mesmo tempo, andamos com eles abertos no passeio com a visibilidade reduzida e por isso andamos todos aos encontrões uns nos outros, causando que baixemos o dito guarda-chuva para ver se não furamos o olho a alguém chegando igualmente molhados a casa como se esse objecto não existisse. A diferença não seria muita pois o vento faz questão de nos presentear com as gotas do fluido da vida sempre e de todas as direcções...

Ainda estou com o raio do bife na cabeça… -3º de t-shirt… malta marada mesmo.

Ah algo interessante é a prova de rally que se realiza de meia em meia hora pelo campus. Parece que contrataram alguém vindo do Dakar directamente para conduzir o autocarro da universidade. Não existem passadeiras, stops, passeios, limites de velocidade, capacidade máxima de passageiros, velhinhas a atravessar a estrada… o que mexe leva chumbo e acabou que não estamos a perder tempo com coisas corriqueiras como travar nas curvas ou abrandar nas lombas. Cada viagem é como os carrinhos de choque da feira de Faro: musica má, cheia de ciganos e saímos de lá tontos e roxos de tanta pancada. Que dias bem passados!

Espero visitas pessoal, mas mais logo escrevo mais qualquer coisita..

Beijos e abraços!
PS: visitem o blog do Fafe que vale cada segundo de leitura http://teoriasdofafe.blogspot.com/